quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O Óleo fresco!!! (Sl 23:5)


“ Unges a minha cabeça com óleo…” – Salmo 23:5




O pastor unge as suas ovelhas com óleo com duas finalidades:

Primeiro, para repelir os insetos. Caso lhe seja permitido depositar seus ovos na fina membrana do nariz de uma ovelha, eles podem deixar a ovelha fora de si; as fêmeas param de dar leite e os cordeirinhos param de crescer. Então, o pastor unge as suas ovelhas com um repelente semelhante a um óleo que mantém o inimigo irritado e o rebanho em paz. Segundo, para curar as feridas.

A maioria das feridas é resultado da vida no rebanho. Então o pastor inspeciona regularmente suas ovelhas porque ele não quer que a ferida de hoje se transforme na infecção de amanhã. Quer as circunstâncias estejam deixando-o louco, ou quer você tenha sido ferido em resultado da vida com o rebanho, vá sempre até o Pastor.

Antes de ir a qualquer outra pessoa, vá a Deus porque “Ele cura os de coração quebrantado e cuida das suas feridas” (S147:3). Então, prostre-se diante Dele. Para serem ungidas, as ovelhas precisam baixar a cabeça e deixar o pastor aplicar o óleo. Humilhe-se, clame pelo Senhor. “Deus sempre dará o que é justo ao seu povo que clama por Ele… Ele não será lento em atender-lhes” (Lc 18:7).

Davi escreveu: “… Serei ungido com óleo fresco” (Sl 92:10). O óleo de ontem é rapidamente contaminado pela terra e a sujeira da jornada, portanto, você precisa ir a Deus diariamente e pedir a Ele para derramar sobre você o poder do Seu Espírito.


Uma ovelha não entende como o óleo funciona, mas ela não precisa entender!
Basta ela saber que algo acontece na presença do seu pastor que não acontece em nenhum outro lugar!

Vemos claramente, diante disso, que três coisas caminham juntas:

O Óleo
Os Pastores
A Supervisão Espiritual


Na alegria, no amor e na fé em Jesus Cristo. Autor e digno de toda adoração.
 
Francinei Santos
Ministério de Adoração
Comunidade Apostólica

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Músicas belas, corações hipócritas! (Mc 7:6)


E ele (Jesus), respondendo, disse-lhes: Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com lábios, mas o seu coração está longe de mim (Marcos 7.6).


No texto de Marcos 7.6, constatamos que os fariseus cometiam o pecado do legalismo. Isto quer dizer que eles substituíam com palavras e práticas externas as atitudes internas requeridas por Deus oriundas do novo nascimento . Eles falavam palavras sábias e agiam como pessoas justas, mas sua motivação não partia do desejo sincero de obedecer e agradar a Deus. Neste episódio, os fariseus foram chamados hipócritas, isto é, atores, fingidos religiosos, dissimulados.

Era assim que Jesus freqüentemente os considerava. Ainda nos falta sensibilidade e discernimento para detectarmos o terrível erro do legalismo dentro de nossas igrejas. Se olharmos atentamente para os nossos atos de adoração, constataremos sem empecilhos a presença de exageros, mentiras, declarações inconseqüentes etc. Um bom começo é olhar as músicas que estão sendo cantadas. Já foi dito que as canções que entoamos nos cultos são por demais fantasiosas. Muitas falam de coisas que dificilmente serão postas em prática. São promessas que não serão cumpridas, declarações que não são verdadeiras, pedidos que não representam a vontade de Deus etc.

Vamos citar um clássico exemplo. Responda-me com sinceridade:
Você poderia viver perfeitamente o que a música abaixo o força a prometer?

"Eu nunca desanimarei, Eu nunca deixarei de confiar em Ti, Sempre estarei em oração Senhor, Minha fé nunca será abalada"...

Será que quando um cristão canta esta música, ele está ciente das lutas, tribulações e dúvidas que enfrentará? Será que o cristão continuará firme em oração até o final de seus dias? Será que manterá a promessa de persistir em oração por toda a sua vida?

Outro exemplo: Vivemos em total comunhão, Aqui não existe mágoa, rancor, tristeza, Porque somos totalmente unidos, No amor de Cristo...

Será que estamos preparados para entoar canções como estas em nossas igrejas, sem que um ou outro irmão cante de forma enganosa?
Será que realmente não existe mágoa ou tristeza no Corpo de Cristo?
Vivemos realmente em total comunhão?

Caro leitor, vale dizer que o problema maior não é as músicas que cantamos, mas a vida que levamos. Isto porque em muitas ocasiões nossa vida não sustenta as palavras que cantamos, ou o sermão que pregamos. É aí que mora o perigo; é aí que está o real problema. Evidentemente creio que fazemos isto não porque desejamos conscientemente enganar a Deus.

Contudo, às vezes falamos a Deus aquilo que achamos que ele quer ouvir, e não o que realmente está em nosso coração. Sem dúvida alguma isso é um tipo de engano. Por isso estes questionamentos acima são extremamente sérios e devem ser tratados com atenção e reflexão. Não estou dizendo que devemos parar de cantar tais tipos de músicas, mas digo que devemos ensinar e ajudar nossos irmãos a viverem os ensinamentos cristãos que estamos cantando. Às vezes, quando cantamos, oramos ou pregamos, estamos fazendo promessas a Deus sem perceber.

Contudo, muitas dessas promessas nunca serão cumpridas. Quantas delas já foram esquecidas? Neste ponto devemos tomar cuidado! Quando lemos o livro de Deuteronômio, vemos que Deus não se agrada deste tipo de atitude: Quando fizeres algum voto ao Senhor teu Deus, não tardarás em cumpri-lo; porque o Senhor teu Deus certamente o requererá de ti, e em ti haverá pecado. (Deuteronômio 23.21)

O capítulo 30 de Números deixa claro que Deus requeria do seu povo o cumprimento das promessas feitas a Ele. Deus fez os israelitas verem a seriedade de um voto ou promessa, e mostrou que a falsidade, a mentira e a hipocrisia não têm lugar entre o Seu povo.

Que esta lição possa valer para nós atualmente!

Estudo dirigido por Ramon Tessmann.