segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Era necessário passar por Samaria... (Jo 4:1-30)

Era necessário passar por Samaria (Jo 4:1-30)
       A Bíblia relata que Jesus, por diversas vezes, tinha que passar por lugares e situações inesperadas que, aos olhos humanos, pareciam infundadas ou "atropeladas" que o faria perder tempo, como foi o caso citados em J0 4:1-30 - "...Deixou a Judéia e foi outra vez para a Galiléia. E era-lhe necessário passar por Samaria", mas que na visão espiritual e profética nada era por acaso, tudo cooperava...
Vemos nessa passagem que, o próprio Jesus, no percurso da viagem "cansado do caminho assentou-se junto da fonte" e, tempo depois, pediu água.
       Muitos de nós já assistimos ou ouvimos várias pessoas pregarem sobre essa passagem bíblica, com ênfase na Verdadeira Adoração - em espírito e em verdade, mas focaremos nessa reflexão apenas alguns detalhes que fizeram toda a diferença e antecederam a chamada para a VERDADEIRA ADORAÇÃO. Toda a humanidade tem essa chamada, pois fomos criados a imagem e semelhança de Deus par o Seu louvor, é para todos os que creem em Seu nome. Você crer? Se sim, então esta chamada também é pra você! Mas não esqueça: No mundo tereis aflições... Aflições estas que, com certeza, trarão consigo o cansasso, a fadiga
       Pois bem!

       É bem verdade que Jesus Cristo tenha se cansado não apenas do percurso do caminho, pois a viagem era longa, mas principalmente, das "mazelas" tradicionais percebidas por Ele acerca da Adoração - não era verdadeira - era apenas de lábios, de aparência, de rituais legalístas, apenas de pessoa terrena para pessoa terrena (horizontal). Cansado do caminho, Jesus Cristo determina um novo tempo:

Verdadeira Adoração = Verdade + Submissão + Oração!


       Quando lemos Salmos 1:1-2 (Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores; antes tem seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e noite) percebemos a necessidade de uma submissão intensa para com Deus, via a Palavra, isto é, a Verdade. Sabendo disso, Jesus Cristo se propõe a mudar a rota de seu caminho para a Galiléia, "era necessário passar por Samaria", Ele sabia que ali encontraria alguém tão cansada quanto Ele, subjulgada, sofredora de preconceitos, rejeitada por várias pessoas, porém sedenta em descobrir sobre Adoração. Uma pessoa que precisava se encontrar com Cristo!

       Em Mateus 11:29 (Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim que sou manso e humilde de coração. E achareis descanso para as vossas almas) Jesus Cristo revelou a intensidade que precisamos ter na entrega a Ele. Ninguém melhor que Ele pra entender as necessidades daquela mulher.

       Tomando por base o conceito de adoração de William Temple (Wiersbe, Warren. Comentário Bíblico. Novo Testamento. Lopes, Hernandes Dias. Apocalipse. Editora Hagnos. Ano 2005. Hendriksen, William. Mais que vencedores. Ed. Cultura Crista. Ano 2001. In: http://maisjesus.net/artigos/2-biblia/74-a-verdadeira-adoracao-e.html), o mesmo declara que Adoração é "Adoração é a submissão de todo nosso ser a Deus. É tomar consciência de sua santidade; é o sustento da mente com sua verdade; é a purificação da imaginação por sua beleza; é a abertura do coração a seu amor; é a rendição da vontade a seus propósitos".

       Sabendo de tudo isso, chega então o grande momento histórico do Rhema: A maior revelação sobre verdadeira adoração de todos os tempos: Em espírito e em verdade!

       Essa revelação não foi entregue diretamente a nenhum dos 12 de Jesus Cristo, nem a rabinos da época, muito menos aos Sacerdotes ou Sumo Sacerdotes judáicos, nem mesmo as levitas... Sabemos que todos que buscam ao Senhor de maneira nenhuma Ele os lançará fora, portanto creio que se essas pessoas, listadas pouco acima, tivessem procurado a Cristo com o anseio de saber como ou qual o lugar da verdadeira adoração, com certeza, Cristo tinha revelado. ... Mas foi necessário ir a Samaria para Cristo descansar não só o seu corpo, mas também o seu espírito em poder deixar esse legado a respeito da adoração.

       Após um breve diálogo, Cristo faz o teste da Verdade:

Jesus: Chama o teu marido!
Samaritana: Não tenho marido.
Jesus: Disseste bem!

       A libertação na vida de uma pessoa só é possível com o conhecimento da Verdade, por isso Jesus vendo a verdade nas palavras da mulher e percebendo a submissão de uma Samaritana em querer aprender de um Judeu, lhe dá o sentido da adoração profética: Em espírito e em verdade!
       Os resultados dessa revelação foi impactante. O nome de Jesus Cristo é anunciado por essa mulher em Decápolis (conglomerado de 10 cidades) e a restauração na vida daquela mulher, pois a palavra dela passou a ser respeitada por todos. Seu testemunho infuenciou uma "nação"!
       Muitas vezes, somos levados a lugares que não entendemos, passamos por situações que não imaginamos... tudo isso é, possívelmente, permitido pelo Senhor para que possamos assim como Ele passar por Samaria e também deixar um legado do nosso testemunho. Também, para que mais na frente possamos descansar nosso espírito em saber que nosso Desígno está sendo cumprido conforme o Senhor nos chamou!
       Jamais devemos nos esquecer da importância da Palavra na adoração.
                                             A verdadeira adoração é estruturada pelas Escrituras. “Os verdadeiros adoradores adoram...em verdade”, disse Jesus. A Bíblia nos revela o Deus a Quem devemos adorar e como devemos fazê-lo: “com reverência e santo temor”. As Escrituras produzem a atmosfera e fornecem os temas, as orações, os louvores e a pregação. Dessa forma, possuímos um padrão para conhecer o que é certo e o que é errado em tudo o que é falado e cantado. Desfrutamos, também, uma maravilhosa liberdade de todas as tradições e artefatos que são introduzidos por homens não espirituais, na inútil tentativa de “tornar” a adoração mais importante e “significativa”. A verdadeira adoração é essencialmente simples. (Geoffrey Thomas é pastor da Igreja Batista Alfred Place Baptist Church em Aberystwyth, País de Gales. Ele também trabalha como Editor Assistente da Banner of Truth e do The Evangelical Times. Traduzido por: Eurico Correia. Fonte: Revista Os Puritanos. Original em inglês: Banner of Truth - nº 153, junho/1976. In: http://www.monergismo.com/textos/adoracao/natureza_verdadeira_adoracao_geoffrey.htm).
       Por fim, declaro que neste ano de 2011, Deus trará revelações estraordinárias sobre o Seu Reino aos verdadeiros adoradores, trará um sobrenatural modo de viver a Palavra; e de praticá-la... nos púlpitos, nos templos, nas casas, na sociedade... porque esse é o descanso do Senhor: que desfrutemos da verdade e das promessas que o Senhor fez pra quem as pratica. Sem esquecer que, muitas vezes, é necessário passar por Samaria. Um ano de muito bálsamo para os nossos corações, muito AAS... Amor + Atitude + Simplicidade! ... Ano das portas abertas e da prosperidade pela Palavra! (Ap 3:8)
       Espero ter contribuido com sua vida e ministério com esse estudo dado pelo Espírito Santo ao meu coração.
Na alegria, no amor e na fé em Jesus Cristo, Autor e digno de toda adoração!
Francinei Santos
Ministério de Adoração

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Adoração Profética

Deus está restaurando a sua Igreja em todas as áreas e, também, na adoração!

Visão e Atos Proféticos na Igreja

Deus está restaurando a sua Igreja em todas as áreas, e também na adoração. Está trazendo um mover na área profética através de uma música produzida no céu por gente que está ouvindo de Deus o que falar, o que cantar e o que fazer.


Muitos pensam que adoração profética tem a ver com um novo estilo, mas tem mais a ver com a total restauração de uma visão do que com estilos musicais e formas de tocar e cantar.


A profecia na Igreja deve sempre promover a glória de Deus edificando, exortando e consolando (1 Cor.14:3) . De modo que a visão profética, a adoração profética e o ministério profético têm que promover essas ênfases para estar de acordo com a Palavra.


Nos evangelhos, nós vemos Jesus profetizando, vemos os apóstolos profetizando e temos a ênfase no ministério profético junto com outros ministérios, que estão também sendo restaurados por Deus.


Vemos alguns atos proféticos sendo realizados e dando uma sólida base para que possamos ver como deve ser este ministério na Igreja, quando ele vem através de atos e manifestações, ou de uma Palavra ou cântico de louvor e adoração.


As manifestações e atos proféticos têm que ser bíblicos


A única fonte que a Igreja tem para guiar-se em tudo que faz é a Palavra de Deus. Às vezes, temos a tentação de realizar, falar ou cantar algo para o qual não encontramos base bíblica na Palavra de Deus. E, muitos agindo assim, dizem que o fazem na direção de Deus.


Mas, na verdade, quando não andamos de acordo com a Palavra, estamos andando por nós mesmos e não pela voz de Deus. A Palavra é fundamento sólido para o mover profético na Igreja. Toda prática mesmo que em parte vá de encontro com a Palavra de Deus é a base para heresia.


Todas as grandes heresias na história da Igreja tiveram seu início não com grandes distorções, mas com pequenas práticas não fundamentadas na Palavra. Tenho ouvido relatos e tenho presenciado reuniões em que pessoas rugem como animais selvagens, outras miam como gatos, outros latem como cães, outros voam como águias e outros pulam como bezerros.

Chamam isso de mover profético quando, na Palavra, vemos que é uma aberração para Deus, como diz em Romanos 1:22 e 23 – “Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos e mudaram a Glória de Deus incorruptível em semelhança da imagem de homens corruptível bem como de aves, quadrúpedes e répteis.”


E também em Isaías 35:8 e 9, falando sobre o caminho do Senhor, ele diz: “E ali haverá bom caminho, caminho que se chamará o Caminho Santo; o imundo não passará por ele, pois será somente para o seu povo, quem quer que por ele caminhe não errará, nem mesmo o louco, ali não haverá leão, animal feroz não passará por ele, nem se achará nele, mas os remidos andarão por ele.”


Se Deus quisesse que o homem agisse como animal, Ele o teria feito com tais capacidades. Mas Deus nos fez com lindas vozes para cantar, dar Glória a Deus e aleluia; nos fez com lágrimas, com mãos e pés com entendimento para discernirmos o que vem dEle e o que é modismo ou engano - e até mesmo doutrina de demônios.


As manifestações e atos proféticos têm que ser guiados pelo Espírito Santo


Jesus disse que nos enviaria o seu Santo Espírito para nos ensinar todas as coisas e, principalmente, a nos guiar profeticamente. Em Romanos 8:14 diz que “todos os que são guiados pelo Espírito Santo, estes são filhos de Deus.” Paulo enfatiza em todo seu ensino o andar no Espírito, o viver uma vida em total submissão ao Espírito Santo.


Quero, entretanto, enfatizar algo sobre a presença do Espírito em nosso meio. Ele sempre caminha e age de acordo com a Palavra de Deus. Exemplo: Tenho ouvido a expressão “este espírito e este mover em minha vida ou esta reunião são incontroláveis.”


Porém, a Palavra fala que o espírito do profeta está sujeito ao profeta. De modo que Deus não traz nenhum mover que seja irracional. Pelo contrário, a Palavra fala que o verdadeiro culto a Deus passa por nossa razão (Romanos 12:1), porque em nossa razão e em nossa vontade é onde o Espírito Santo age e atua.

Quem gosta de fazer coisas irracionais é o diabo, que quer fazer com que homens e mulheres ajam como animais. Deus, porém, quer sempre fazer com que o homem se pareça com o Homem Perfeito que é Jesus, sempre guiado e controlado nas mínimas coisas pelo Espírito Santo.
O irracional e incontrolável não pode ser guiado, não sente as nuances da pomba que é o Espírito; o irracional não é sensível nem acessível por Deus e pelos irmãos; se torna voltado para si mesmo e não edifica ninguém e, dificilmente gera uma experiências perene com o Senhor.


As manifestações e atos proféticos têm de estar acompanhados e respaldados pelos outros ministérios instituídos por Deus na Igreja (Ef 4:11)


Deus não quer nenhum ministério solitário. Ele não quer ninguém se movendo apenas como membro e não como corpo, como indivíduo e não como família. Muitos dos profetas atuais têm a tendência de serem homens solitários, como foram os profetas do Antigo Testamento e o próprio João Batista.


Mas, na Igreja, é diferente. De acordo com Efésios 4:11 o ministério profético deve caminhar juntamente com os outros ministérios para edificação da Igreja. Mesmo quando fala do dom do Espírito de profetizar (1 Coríntios 12:10), ele está lá junto com outros dados também pelo Espírito a outras pessoas, ou até mesmo à mesma pessoa.


Quando fala em buscar com zelo os melhores dons, há uma ordem hierárquica dada por Deus no que diz respeito ao aproveitamento para o corpo. Fala que, em primeiro lugar, Deus deu pra apóstolos e, em segundo, para profetas.


Isso porque sabia o quanto muitos profetas têm a dificuldade de viver como corpo e querem ser membros isolados e, às vezes, incompreendidos. Quando, na verdade, o que Deus quer é que todos os ministérios caminhem juntos para a edificação de todo o corpo.


Os profetas têm de estar submissos às autoridades apostólicas constituídas na Igreja e precisam aprender a caminhar com elas, fazendo tudo para edificação em nível local e extra local.


O mover e a visão profética não devem enaltecer pessoas e práticas externas


O ministério profético tem que manter sua característica apostólica principal: existir unicamente para consolar, exortar e edificar (1 Coríntios 14:3). Qualquer prática ou ato profético que centralize ou enalteça pessoas estará absolutamente em desacordo com sua função bíblica.
Uma ênfase de todo ministério que vive para a Glória de Deus é não chamar a atenção sobre si, e sim sempre apontar para o Pai. Hoje se fala muito de práticas proféticas que enfatizam demasiadamente estereótipos externos, com base mais no ministério profético do Antigo Testamento do que naquele exercido e ensinado pelos apóstolos.


Com exceção de João Batista, que tinha uma maneira de vestir e comer bem diferente do comum da sua época - mas tinha sua pregação centrada no batismo e no arrependimento – e, na hora que apontou para Jesus, simplesmente disse que não era digno de desatar suas sandálias e saiu de cena até morrer por aquilo que pregava.


Hoje, o ministério profético tende a trazer uma aura de espiritualidade que mais chama a atenção para quem o pratica do que para Deus. Atualmente, temos pessoas enaltecendo instrumentos inanimados e até mesmo maneira de vestir-se e portar-se, que não enfatizam a realidade desse precioso ministério que é dado por Deus para edificação da Igreja.


Eu conheço alguns homens que são profetas em nossa geração com impacto mundial que nunca precisaram de estereótipos exteriores para manifestação poderosa da graça e glória de Deus sem precedentes. São homens que, na sua simplicidade mesmo sem Palavras, profetizam.


Asaph Borba

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O Nobre projeta empreendimentos nobres...

Assim diz a Bíblia Sagrada... É certo que somos filhos do Rei dos Reis...



Esse foi o início do discurso de formatura que tive a honra de proferir durante a solenidade de formatura da turma de Administração Rural da UNINORTE, realizada dia 15 de setembro deste ano e que estiveram presentes minha família, meus pais e discípulos amados...


Deus é responsável por essa vitória! e, em pouquíssimas palavras, quero agradecer a todos que contribuiram para essa conquista e que, mesmo sem poderem estar na solenidade, divido esse triunfo com todos!
Segue abaixo o meu discurso na íntegra:

Discurso de Formatura

Autoridades presentes, professores, pais, amigos acadêmicos e demais presentes, boa noite!

O nobre projeta empreendimentos nobres e pela sua nobreza persistirá! (Is 32:8)

Assim diz a Bíblia Sagrada... É certo que somos filhos do Rei dos Reis.
Mas perguntamos: O que é ser nobre? Será que é apenas ser descendente de uma família real? Ou habitar em moradas palacianas? Ou ainda, andarmos desfilando com trajes exuberantes e finíssimos?

Ser nobre, com certeza é mais que isso. É ser empreendedor, ser responsável, guerreiro, que respeita as diferenças do seu próximo mesmo discordando delas... é persistir, mesmo quando tudo diz que Não!

Jamais esqueceremos os desafios que enfrentamos para chegarmos aqui, uns 04 anos, outros 06, outros 10 anos.... Quantos desafios tivemos que superar, quantos desertos tivemos que atravessar, quantos “gigantes” tivemos que derrubar... Mas vencemos. Estamos aqui. Somos administradores. Somos vencedores. Somos nobres!

Tivemos a oportunidade de conviver
com várias pessoas. Muitos destacaram-se, alguns como questionadores, outros, pela capacidade de expressão e liderança; outros primaram pela organização e pontualidade. Há também aqueles que foram verdadeiros exemplos de dedicação e persistência. E como não poderiam faltar, aqueles responsáveis por alegrar todas as aulas, mesmo quando faltavam e como faltavam... e ainda assim motivar os amigos! Ahh... esses nobres!!!

Inesquecível, inconfundível, Incomparável... Assim foi esse tempo em que estivemos unidos. Um período tal que levaremos eternamente em nossos corações: estudamos, brincamos, aprendemos, sorrimos… Juntos, alunos, funcionários e professores vivemos intensamente muitos momentos alegres, produtivos e, porque não, lúdicos também: Como esqueceremos nós do 7º período, das noites de aula sem sala, aqui-ali, foi assim que aprendemos a amar nossa profissão: Administrador.... Não dá pra esquecermos das alegrias que a Tamires nos deu.. Essa foi nobre! Com seus 05 aninhos alegrava nossas aulas... E os Administrandos.... quantas conquistas. Enfim, Estamos aqui. Somos administradores. Somos vencedores. Somos nobres!

Como esquecer dos nossos nobres professores... esses são nobres mesmo!!! Aulas nas sextas-feiras, último horário.... Sim, são nobres... Cadê o prof. Vicente das disciplinas de economia... um nobre camarada! Mestre Tristão.... o único que não poderia ter esse nome! Profª. Dinorah que despedida heimm – quantos choraram a sua saída! Prof. James, Roberval, João Coelho, George, Renata, o Alessandro .... só na “maciota”! Quanta saudade... Ufa! São tantos.... Também venceram, fizeram o possível e estamos aqui, resultado do intenso trabalhos desses nobres....

Para finalizar, gostarí­amos de enfatizar que esse momento não é um momento de tristeza, de despedida. Não! Esse é um momento de reflexão e de comemoração. De olhar para frente. Um momento de admitir que a vida de cada um de nós é feita de fases. Tudo muda. O mundo muda; mudamos nós. Amadurecemos e não envelhecemos. Nossas prioridades mudam e mudarão; nossa leitura de mundo, também. Aliás, nada aqui acabou. Pelo contrário, esse é o começo, o ponto de partida para uma geração de administradores nobres, com vontade e disposição para mudar, quebrar paradigmas, impactar a sociedade com o melhor de nós. Mudar a realidade que nos cerca. Chegou a vez dessa geração nobre, dos empreendimentos nobres, mostrar para o mercado lá fora quão imensuráveis foram os ensinamentos que adquirimos. Chegou a hora administradores, chegou a hora nobres!

Enfim... Nossa formatura é um momento de orgulho em nossas vidas, nossas famílias, nossos amigos. Um acontecimento feliz e inesquecí­vel, abrilhantado por momentos de profundo contentamento, alegrias e grande fé para o futuro! ... Pois assim diz: O Nobre projeta empreendimentos nobres e pela sua nobreza persistirá!

Obrigado a todos que possibilitaram esse momento. Ao Criador, autor e digno de toda adoração!
Deus nos abençoa!


Rio Branco-AC, 15 de setembro de 2010.


Francinei Santos
Orador da Turma de Administração Rural

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

No Princípio... Tudo começa em Israel! Gn 1:1

História de Israel



O povo judeu nasceu na Terra de Israel (Eretz Israel). Nela transcorreu uma etapa significativa de sua longa história, cujo primeiro milênio está registrado na Bíblia; nela se formou sua identidade cultural, religiosa e nacional; e nela se manteve ininterrupta, através dos séculos, sua presença física, mesmo depois do exílio forçado da maioria do povo. Durante os longos anos de dispersão, o povo judeu jamais rompeu ou esqueceu sua ligação com sua terra. Com o estabelecimento do Estado de Israel, em 1948, foi recuperada a independência judaica, perdida 2000 anos antes.

A área de Israel, dentro das fronteiras e linhas de cessar-fogo, inclusive os territórios sob o auto-governo palestino, é de 27.800 km2. Com sua forma longa e estreita, o país tem cerca de 470 Km de comprimento e mede 135 Km em seu ponto mais largo. Limita-se com o Líbano ao Norte, com a Síria a Nordeste, a Jordânia a Leste, o Egito a Sudoeste e o Mar Mediterrâneo a Oeste.

A distância entre montanhas e planícies, campos férteis e desertos pode ser coberta em poucos minutos. A largura do país, entre o Mediterrâneo a Oeste e o Mar Morto, a Leste, pode ser cruzada de carro em cerca de 90 minutos; e a viagem desde Metullah, no extremo Norte, a Eilat, o ponto mais meridional leva umas 9 horas.Israel pode ser dividida em quatro regiões geográficas: três faixas paralelas que correm de Norte a Sul, e uma vasta zona, quase toda árida, na metade Sul do país.





JerusalémTerra de Deus, promessa para os homens!

Jerusalém está edificada nas colinas da Judéia, a cerca de 70 Km do Mar Mediterrâneo, no centro de Israel. Eqüidistante de Eilat, ao Sul, e de Metullah, ao Norte - os pontos extremos do
país. Nesta geografia, acontecimentos inigualáveis que não se repetem, mudaram o rumo da história do mundo.
O nome da cidade é mencionado centenas de vezes nas Escrituras Sagradas e em fontes egípcias. Jerusalém, do rei Melquisedeque e do Monte Moriá, onde o patriarca Abraão esteve pronto para sacrificar o seu filho; Jerusalém, da capital do reino de Davi, do primeiro templo de Salomão e do segundo templo, reconstruído por Herodes; Jerusalém, palco dos profetas Isaías e Jeremias, cujas pregações influenciaram atitudes morais e religiosas da humanidade;
Jerusalém, onde Jesus peregrinou, foi crucificado, ressuscitou e subiu ao Céu; Jerusalém, da figueira que brotou, sinal dos tempos, relógio de Deus.



Nomes e Significados

Segundo o pesquisador, Pr. Enéas Tognini, o nome de Jerusalém aparece em registros antiqüíssimos. Nos textos egípcios do Império Medo, foram grafados Rusalimun e Urusali-Mum. No texto Massorético, Yerusalaim. No aramaico bíblico Yeruselem. E para nosso vernáculo chegou através do grego Hierousalem.

A cidade, antes de ser tomada pelos filhos de Israel, pertencia aos jebuseus. E nos escritos jebuseus lê-se Yebusi. Em Juízes 19:10 afirma-se que Jebus é Jerusalém, donde se conclui que o nome Jerusalém não é de origem hebraica.

Nos Salmos 87:2 e 51:18 e mais 179 vezes, Jerusalém é chamada Sião.
Outros nomes na Bíblia e extra-bíblicos são dados a Jerusalém: Cidade de Davi ( I Rs. 8.1); Cidade de Judá (II Cr. 25.28); Cidade Santa (Ne. 11.1 E Is. 52.1); Cidade de Deus (Is. 60.14) (Sl. 87.2); Ariel (Is. 29.1); Ladeira de Deus (Is. 1.26); Cidade de Justiça (Is. 1.26); Cidade do Grande Rei (Mt. 5.35) ; Aelia Capitolina (o primeiro nome do Imperador Adriano era Aelio e, em 135 d.C. esse foi o nome que se deu à cidade que paganizou); El-Kuds (“a santa”, nome que o árabe deu a Jerusalém).
Alguns estudiosos afirmam que a primeira parte da palavra Jerusalém (a raiz IRW) encerra a idéia de fundamento, e “Salém” significa paz, portanto Jerusalém = cidade da paz. Morada da paz! Eis o que significa Jerusalém na língua hebraica.
Tempos Bíblicos

A história judaica começou há mais ou menos 4000 anos (c. séc. XVII A.C.) - com o patriarca Abraão, seu filho Isaque e seu neto - Jacó. Documentos encontrados na Mesopotâmia, que datam de 2000 - 1500 E.C., confirmam aspectos de sua vida nômade, tal como a Bíblia descreve.
O Êxodo e o assentamento

Após 400 anos de servidão, os israelitas foram conduzidos à liberdade por Moisés que, segundo a narrativa bíblica, foi escolhido por Deus para tirar Seu povo do Egito e retornar à Terra de Israel, prometida a seus antepassados (sec. XIII-XII A.C). Durante 40 anos eles vagaram no deserto do Sinai, tornando-se uma nação; lá receberam o Pentateuco, que inclui os Dez Mandamentos. O êxodo do Egito (1300 A.C.) deixou uma marca indelével na memória nacional do povo judeu, e tornou-se um símbolo universal de liberdade e independência. Todo ano os judeus celebram as festas de Pessach (a Páscoa judaica), Shavuot (Pentecostes) e Sucot (Festa dos Tabernáculos) relembrando os eventos ocorridos naquela época.

A Monarquia

O reinado do primeiro rei, Saul (1020 A.C.), permitiu a transição entre a organização tribal já frouxa e o pleno estabelecimento da monarquia, sob David, seu sucessor.
O Rei David (1004-965 A.C.) fez de Israel uma das potências da região através de bem sucedidas expedições militares, entre as quais a derrota final dos filisteus, assim como as alianças políticas com os reinos vizinhos. Ele unificou as doze tribos israelitas num só reino e estabeleceu sua capital, Jerusalém. David foi sucedido por seu filho Salomão (965-930 A.C.) que consolidou ainda mais o reino. Salomão garantiu a paz para seu reino, tornando-o uma das grandes potências da época. O auge do seu governo foi a construção do Templo de Jerusalém.

A Monarquia dividida

Após a morte de Salomão (930 A.C.), uma insurreição aberta provocou a cisão das tribos do norte e a divisão do país em dois reinos: o reino setentrional de Israel, formado pelas dez tribos do Norte, e o reino meridional de Judá, no território das tribos de Judá e Benjamim.
O Reino de Israel, com sua capital Samaria, durou mais de 200 anos, e teve 19 reis; o Reino de Judá sobreviveu 350 anos, com sua capital, Jerusalém, e teve o mesmo número de reis, todos da linhagem de David. Com a expansão dos impérios assírios e babilônicos, tanto Israel quanto Judá, mais tarde, acabaram caindo sob domínio estrangeiro. O Reino de Israel foi destruído pelos assírios (722 A.C.) e seu povo foi exilado e esquecido. Uns cem anos depois, a Babilônia conquistou o Reino de Judá, exilando a maioria de seus habitantes e destruindo Jerusalém e o Templo (586 A.C.).

Primeiro Exílio (586 - 538 a.c.)

A conquista babilônica foi o primeiro estado judaico (período do Primeiro Templo), mas não rompeu a ligação do povo judeu com sua terra. Às margens dos rios da Babilônia, os judeus assumiram o compromisso de lembrar para sempre da sua pátria: “Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, esqueça-se a minha destra da sua destreza. Apegue-se a língua ao paladar, se não lembrar de ti, se não preferir Jerusalém à minha maior alegria.” (Sl. 137.5,6)

O exílio na Babilônia, que se seguiu à destruição do Primeiro Templo, marcou o início da Diáspora Judaica. Lá, o judaísmo começou a desenvolver um sistema e um modo de vida religioso fora de sua terra, para assegurar a sobrevivência nacional e a identidade espiritual do povo, concedendo-lhe a vitalidade necessária para preservar seu futuro como uma nação.

Dominação EstrangeiraOs Períodos Persa e Helenístico (538-142 A.C.)
Em conseqüência de um decreto do Rei Ciro, da Pérsia, que conquistou o império babilônico, cerca de 50.000 judeus empreenderam o primeiro retorno à Terra de Israel, sob a liderança de Zerobabel, da dinastia de David. Menos de um século mais tarde, o segundo retorno foi liderado por Esdras, o Escriba. Durante os quatro séculos seguintes, os judeus viveram sob diferentes graus de autonomia sob o domínio persa (538-333 A.C.) e helenístico - ptolemaico e selêucida (332-142 A.C.)

A repatriação dos judeus, sob a inspirada liderança de Esdras, a construção do segundo templo no sítio onde se erguera o primeiro, a fortificação das muralhas de Jerusalém e o estabelecimento da Knesset Haguedolá (a Grande Assembléia), o supremo órgão religioso e judicial do povo judeu, marcaram o início do segundo estado judeu (período do segundo templo).

Como parte do mundo antigo conquistado por Alexandre Magno, da Grécia (332 A.C.), a Terra de Israel continuava a ser uma teocracia judaica, sob o domínio dos selêucidas, estabelecidos na Síria. Quando os judeus foram proibidos de praticar o judaísmo e seu Templo foi profanado, como parte das tentativas gregas de impor a cultura e os costumes helenísticos a toda a população, desencadeou-se uma revolta (166 a.C.) liderada por Matatias, da dinastia sacerdotal dos Hasmoneus, e mais tarde por seu filho, Judá, o Macabeu. Os judeus entraram em Jerusalém e purificaram o Templo (164 A.C), eventos comemorados até hoje anualmente, na festa do Chanuká.

A Dinastia dos Hasmoneus ( 142-63 A.C.)

Após novas vitórias dos Hasmoneus (142 a.C.), os selêucidas restauraram a autonomia da Judéia (como era então chamada a Terra de Israel) e, com o colapso do reino selêucida (129 a.C.), a independência judaica foi reconquistada. Sob a dinastia dos Hasmoneus, que durou cerca de 80 anos, as fronteiras do reino eram muito semelhantes às do tempo do Rei Salomão; o regime atingiu consolidação política e a vida judaica floresceu.

O Domínio Romano (63 - 313 A.C.)

Quando os romanos substituíram os selêucidas no papel de grande potência regional, eles concederam ao rei Hasmoneus Hircano II autoridade limitada, sob o controle do governador romano sediado em Damasco. Os judeus eram hostis ao novo regime, e os anos seguintes testemunharam muitas insurreições. Uma última tentativa de reconquistar a antiga glória da dinastia dos Hasmoneus foi feita por Matatias Antígono, cuja derrota e morte trouxe fim ao governo dos Hasmoneus (40 a.C.); o país tornou-se, então, uma província do Império Romano.
Em 37 a.C., Herodes, genro de Hircano II, foi nomeado Rei da Judéia pelos romanos. Foi-lhe concedida autonomia quase ilimitada nos assuntos internos do país, e ele se tornou um dos mais poderosos monarcas da região oriental do Império Romano, porém não conseguiu a confiança e o apoio de seus súditos judeus.

Dez anos após a morte de Herodes (4 a.C.), a Judéia caiu sob a administração romana direta. À proporção que aumentava a opressão romana à vida judaica, crescia a insatisfação, que se manifestava por violência esporádica, até que rompeu uma revolta total em 66 a.C.. As forças romanas, lideradas por Tito, superiores em número e armamento, arrasaram finalmente Jerusalém (70 a.C.) e posteriormente derrotaram o último baluarte judeu em Massada (73 a.C.).
A destruição total de Jerusalém e do Templo foi uma catástrofe para o povo judeu. De acordo com o historiador da época, Flavio Josefo, centenas de milhares de judeus pereceram durante o cerco a Jerusalém e em outros pontos do país, e outros milhares foram vendidos como escravos.
Um último breve período de soberania judaica na era antiga foi o que se seguiu à revolta de Shimon Bar Kochbá (132 a.C.), quando Jerusalém e a Judéia foram reconquistadas. No entanto, dado o poder massivo dos romanos, o resultado era inevitável. Três anos depois, segundo o costume romano, Jerusalém foi “sulcada por uma junta de bois”; a judéia foi rebatizada de Palestina e a Jerusalém foi dado o novo nome de Aelia Capitolina.

O Domínio Bizantino (313-646 d.C.)
No final do sec. IV, após a conversão do imperador Constantino ao cristianismo e a fundação do Império Bizantino, a Terra de Israel se tornara um país predominantemente cristão. Os judeus estavam privados de sua relativa autonomia anterior, assim como do direito de ocupar cargos públicos; também lhes era proibida a entrada em Jerusalém, com exceção de um dia por ano (Tishá be Av - dia 9 de Av), quando podiam prantear a destruição do Templo.
A invasão persa de 614 d.C., contou com o auxílio dos judeus, animados pela esperança messiânica da Libertação. Em gratidão por sua ajuda eles receberam o governo de Jerusalém; este interlúdio, porém, durou apenas três anos. Subseqüentemente, o exército bizantino recuperou o domínio da cidade (629 d.C.), e os habitantes judeus foram novamente expulsos.
Domínio Árabe (639-1099 d.C.)

A conquista do país pelos árabes ocorreu quatro anos após a morte de Maomé (632 d.C.) e durou mais de quatro séculos, sob o governo de Califas estabelecidos primeiramente em Damasco, depois em Bagdá e no Egito. No início do domínio muçulmano, os judeus novamente se instalaram em Jerusalém, e a comunidade judaica recebeu o costumeiro status de proteção concedido aos não-muçulmanos sob domínio islâmico, que lhes garantia a vida, as propriedades e a liberdade de culto, em troca do pagamento de taxas especiais e impostos territoriais.
Contudo, a introdução subseqüente de restrições contra os não-muçulmanos (717 d.C.) afetou a vida pública dos judeus, assim como sua observância religiosa e seu status legal. Pelo fim do sec. XI, a comunidade judaica da Terra de Israel havia diminuído consideravelmente.

Os Cruzados (1099-1291 d.C.)

Nos 200 anos seguintes, o país foi dominado pelos Cruzados que, atendendo a um apelo do Papa Urbano II, partiram da Europa para recuperar a Terra Santa das mãos dos “infiéis”. Em julho de 1099, após um cerco de cinco semanas, os cavaleiros da Primeira Cruzada e seu exército de plebeus capturaram Jerusalém, massacrando a maioria de seus habitantes não-cristãos.
Entrincheirados em suas sinagogas, os judeus defenderam seu quarteirão, mas foram queimados vivos ou vendidos como escravos. Nas poucas décadas que se sucederam, os cruzados estenderam seu poder sobre o restante do país. Após a derrota dos cruzados pelo exército de Saladino (1187 d.C.), os judeus passaram a gozar de liberdade, inclusive o direito de viver em Jerusalém. O domínio cruzado sobre o país chegou ao fim com a derrota final frente aos mamelucos (1291 d.C.) uma casta militar muçulmana que conquistara o poder no Egito.

O Domínio Mameluco (1291-1516 d.C.)

Sob o domínio mameluco, o país tornou-se uma província atrasada, cuja sede de governo era em Damasco. O período de decadência sob os mamelucos foi obscurecido ainda por revoltas políticas e econômicas, epidemias, devastação por gafanhotos e terríveis terremotos.

O Domínio Otomano (1517-1917 d.C)

Após a conquista otomana, em 1517, o país foi dividido em quatro distritos, ligados administrativamente à província de Damasco; a sede do governo era em Istambul. No começo da era otomana, cerca de 1000 famílias judias viviam na Terra de Israel, em Jerusalém, Nablus (Sichem), Hebron, Gaza, Safed (Tzfat) e algumas aldeias da Galiléia. A comunidade se compunha de descendentes de judeus que nunca haviam deixado o país, e de imigrantes da África do Norte e da Europa.

Um governo eficiente, até a morte do sultão Suleiman, o Magnífico (1566 d.C.), trouxe melhorias e estimulou a imigração judaica. À proporção que o governo otomano declinava e perdia sua eficiência, o país foi caindo de novo em estado de abandono geral. No final do séc. XVIII, a maior parte das terras pertencia a proprietários ausentes, que as arredavam a agricultores empobrecidos pelos impostos elevados e arbitrários. As grandes florestas da Galiléia e do monte Carmelo estavam desnudas; pântanos e desertos invadiam as terras produtivas.
O sec. XIX testemunhou os primeiros sinais de que o atraso medieval cedia lugar ao progresso. Eruditos ingleses, franceses e americanos iniciavam estudos de arqueologia bíblica. Foram inauguradas rotas marítimas regulares entre a Terra de Israel e a Europa, instaladas conexões postais e telegráficas e construída a primeira estrada, entre Jerusalém e Iafo. A situação dos judeus do país foi melhorando, e a população judaica aumentou consideravelmente. Inspirados pela ideologia sionista, dois grandes fluxos de judeus da Europa Oriental chegaram ao país, no final do sec. XIX e início do sec. X. Resolvidos a restaurar sua pátria através do trabalho agrícola, estes pioneiros começaram pela recuperação da terra árida, construíram novas colônias e lançaram os fundamentos do que mais tarde se tornaria uma próspera economia agrícola.
Ao romper a I Guerra Mundial (1914), a população judaica do país totalizava 85.000 habitantes, em contraste com os 5.000 do início do séc. XVI.

Em dezembro de 1917, as forças britânicas, sob o comando do General Allemby, entraram em Jerusalém, pondo fim a 400 anos de domínio otomano.

O Domínio Britânico (1918-1948)

Em julho de 1922, a Liga das Nações confiou à Grã-Bretanha o mandato sobre a Palestina (nome pelo qual o país era designado na época). Reconhecendo a "ligação histórica do povo judeu com a Palestina", recomendava que a Grã-Bretanha facilitasse o estabelecimento de um lar nacional judaico na Palestina - Eretz Israel (Terra de Israel). Dois meses depois, em setembro de 1922, o Conselho da Liga das Nações e a Grã-Bretanha decidiram que as estimulações destinadas ao estabelecimento deste lar nacional judaico não seriam aplicadas à região situada a leste do Rio Jordão, cuja área constituía os 3/4 do território do Mandato - e que mais tarde tornou-se o Reino Hashemita da Jordânia.

O Estado de Israel - 1948

Com a resolução da ONU de 19 de novembro de 1947, em 14 de maio de 1948, data em que terminou o Mandato Britânico, a população judaica na Terra de Israel era de 650.000 pessoas, formando uma comunidade organizada, com instituições políticas, sociais e econômicas bem desenvolvidas - de fato, uma nação em todos os sentidos, e um estado ao qual só faltava o nome, porém opondo-se ao estabelecimento do novo Estado os países árabes lançaram-se num ataque de várias frentes, dando origem à Guerra da Independência em 1948 - 1949, que defendeu a soberania que havia acabado de reconquistar. Com o fim da guerra, Israel concentrou seus esforços na construção do estado pelo qual o povo tinha lutado tão longa e arduamente.

A Guerra dos Seis Dias - 1967

As esperanças por mais uma década de relativa tranqüilidade se esvaneceram com a escalada dos ataques terroristas árabes através das fronteiras como Egito e a Jordânia. Ao fim de seis dias de combates, os núcleos populacionais do norte do país ficavam livres do bombardeamento sírio, que durara 19 anos; a passagem de navios israelenses e com destino a Israel, através do Estreito de Tiran estava assegurada; e Jerusalém, que estivera dividida entre Israel e Jordânia desde 1949, foi reunificada sob a autoridade de Israel.

A Guerra de Iom Kipur - 1973

A relativa calma ao longo das fronteiras terminaram no Dia da Expiação, o dia mais sagrado do calendário judaico, quando o Egito e a Síria lançaram um ataque de surpresa coordenado contra Israel (6 de outubro de 1973). Durante as três semanas seguintes, as Forças de Defesa de Israel mudaram o rumo da batalha e repeliram os ataques. Dois anos de difíceis negociações entre Israel e o Egito e entre Israel e a Síria resultaram em acordos de separação de tropas, pelos quais Israel se retirou de parte dos territórios conquistados na guerra.

Da Guerra à Paz

Embora a guerra de 1973 tenha custado a Israel um ano de seu PNB, a economia já tinha se recobrado na segunda metade de 1974. Os investimentos estrangeiros cresceram, e quando Israel se tornou um membro associado do MCE (1975), abriram-se novos mercados aos produtos israelenses. O turismo incrementou e o número anual de visitantes ultrapassou o marco de um milhão.

O círculo vicioso da rejeição por parte dos árabes a todos os apelos de paz de Israel foi rompido com visita do Presidente Anuar Sadat a Jerusalém (novembro 1977), à qual se seguiram negociações entre o Egito e Israel, sob os auspícios E.U., e que culminaram com os acordos de Camp David (setembro).

Século XXI

Após o assassinato do Primeiro-Ministro Ytzhak Rabin (Nov/95), o governo - de acordo com seu direito de nomear um dos ministros (neste caso, obrigatoriamente um membro do Knesset - Parlamento Israelense) para exercer o cargo de primeiro-minstro até as próximas eleições - nomeou o Ministro das Relações Exteriores Shimon Peres a esta função. As eleições de maio de 1996 trouxeram ao poder uma coalizão governamental constituída de elementos nacionalistas, religiosos e centristas, chefiada por Benyamin Netanyahu do Likud.

Principais momentos históricos

XVII-VI a.C.
Época Bíblica
XVII
Abraão, Isaque e Jacó - os patriarcas do povo judeu estabelecem-se na Terra de Israel.
XIII
Êxodo dos israelitas, que deixam o Egito conduzidos por Moisés e vagam no deserto durante 40 anos.
XIII-XII
Os israelitas se instalam na Terra de Israel
1020
A monarquia judaica é estabelecida; Saul é o primeiro rei
1000
Jerusalém torna-se a capital do reino de Davi
960
O Primeiro Templo, centro nacional e espiritual do povo judeu, é construída em Jerusalém pelo Rei Salomão
930
Divisão do reino: Judá e Israel
722-720
O reino de Israel é destruído pelos assírios; 10 tribos exiladas (as “Dez Tribos Perdidas”)
586
O reino de Judá é conquistado pela Babilônia. Jerusalém e o Primeiro Templo destruídos; a maioria dos judeus é exilada.
538-142
Períodos Persa e Helenístico
538-515
Muitos judeus retornam da Babilônia; o Templo é reconstruído
332
Alexandre Magno conquista o país; domínio helenístico
166-160
Revolta dos Macabeus (Hasmoneus) contra as restrições à prática do judaísmo e a profanação do Templo
-129
Autonomia judaica sob a liderança dos Hasmoneus
129-63
Independência judaica sob a monarquia dos Hasmoneus
63
Jerusalém capturada pelo general romano Pompeu
63-313
Domínio Romano
63-4
O Rei Herodes, vassalo romano, governa a Terra de Israel. O Templo de Jerusalém é reformado.
20-33
Ministério de Jesus, o Cristo
66 d.C
Revolta dos judeus contra Roma
70
Destruição de Jerusalém e do Segundo Templo
73
Último bastião judeu em Massada
132-135
Revolta de Bar Kochba contra os romanos
313-636
Domínio Bizantino
614
Invasão Persa
639-1099
Domínio árabe
691
O Domo da Rocha é construída em Jerusalém pelo Califa Abd el-Malik, no local dos Templos (Primeiro e Segundo).
1099-1291
Domínio Cruzado (Reino Latino de Jerusalém)
1291-1516
Domínio Mameluco
1517-1917
Domínio Otomano
1860
Primeiro bairro construído fora dos muros de Jerusalém
1881-1903
Primeira Aliá (imigração em grande escala), principalmente da Rússia
1897
Primeiro Congresso Sionista, reunido por Teodoro Herzl em Basiléia, Suíça; fundação da Organização Sionista.
1904-14
Segunda Aliá, principalmente da Rússia e Polônia
1917
400 anos de domínio otomano chegam ao fim com a conquista britânica. Lord Balfour, Ministro de Relações Exteriores britânico declara o apoio ao estabelecimento de um lar nacional judaico na Palestina”
1918-1948
Domínio Britânico
1919-23
Terceira Aliá, principalmente da Rússia
1922
A Liga das Nações confia à Grã-Bretanha o Mandato sobre a Palestina (Terra de Israel); ¾ da área são entregues à Transjordânia, deixando apenas ¼ para o lar nacional judaico. Criação da Agência Judaica, representante da comunidade judaica diante das autoridades do Mandato.
1924-32
Quarta Aliá, principalmente da Polônia
1933-30
Quinta Aliá, principalmente da Alemanha
1939
O Livro Branco britânico limita drasticamente a imigração judaica
1939-45
II Grande Guerra Mundial; Holocausto na Europa, onde 6 milhões de judeus, entre os quais 1,5 milhão de crianças.
1947
A ONU propôs o estabelecimento dos estados árabes e judeu no país. Em 14 de maio de 1948 fim do Mandato Britânico. Proclamação do Estado de Israel.

A partir de 15 de maio de 1948, inicia-se, com a invasão de cinco exércitos árabes, a luta do povo judeu para fazer valer o seu direito de permanecer na terra que Deus havia prometido a Abraão, Isaque e Israel, os patriarcas.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Tá quase pronto.....o nosso Blog!!!




Estamos quase lá...............


......... depois de um téres abençoado e aquele filé na casa do Senildo Melo, finalmente criei meu blog.


.... mas ainda está em construção. Será abençoador poder compartilhar experiências e testemunhos proféticos, sonhos e conquistas com vocês......





Aguardem.........
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Ney

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Parabéns Levita

Quem comemora mais um ano de vida nesta quanrta-feira, dia 17, é o líder do Ministério de Louvor da Comunidade Apostólica, Francinei Santos. Sabedoria, paz e prosperidade ao levita!